Sem alterações significativas em relação ao dia anterior, a restrição na oferta de bovinos neste período inicial de entressafra de “animais de capim” seguiu sustentando preços do boi gordo nesta quinta-feira (12/6), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras.

Tal cenário, diz a consultoria, tende a se manter no médio prazo, apoiado por três fatores principais: “o bom ritmo das exportações de carne bovina, que em junho podem atingir 250 mil toneladas; o desempenho consistente do mercado interno nas últimas semanas; e as escalas de abate curtas, com média nacional atual de apenas sete dias úteis”.

Pelos dados da Agrifatto, o “boi comum” vale R$ 315/@ no mercado paulista, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 320/@.

Os dados levantados pela Scot Consultoria, também de São Paulo, indicam o boi gordo “comum” cotado a R$ 314/@, a vaca gorda a R$ 285/@, a novilha a R$ 300/@ e o “boi-China” a R$ 317/@ (preços brutos e a prazo).

Segundo a Agrifatto, na região Norte do País, a significativa redução da presença de fêmeas nas escalas de abate tem favorecido a valorização dos machos.

Enquanto isso, acrescenta a consultoria, a recente alta nos contratos futuros da B3 com vencimento a partir de outubro/25 levou frigoríficos em GO, MG, SP e MS a firmarem contratos a termo com produtores, tomando como referência as cotações previstas para o último trimestre do ano.

No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão desta quarta-feira (11/6) com ajustes positivos. O contrato com vencimento em outubro/25 fechou a sessão cotado a R$ 343,05/@, com alta diária de 0,87%.

Mercado Pecuário

Quer mais análises sobre o mercado do boi gordo? Acompanhe o programa Mercado Pecuário, toda quarta-feira no DBO Play. Apesentado pela jornalista Juliana Camargo, o programa é uma referência para o pecuarista que quer se manter atualizado sobre os principais assuntos que cercam o setor.