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IMÓVEL QUE PODE PERTENCER A NANUQUE NÃO RECEBE LANCE EM LEILÃO

CEMIG ofereceu pelo valor inicial de R$ 1.437.044 o prédio comercial onde funcionava o escritório da empresa

IMÓVEL QUE PODE PERTENCER A NANUQUE NÃO RECEBE LANCE EM LEILÃO
Por: EM TEMPO
postado em 14 de maio de 2024

Em leilão promovido pela CEMIG, através da SUPERBID, que ofertou pelo valor inicial de R$ 1.437.044 o prédio comercial onde funcionava o escritório da empresa,  junto com uma área na margem direita do Rio Mucuri. Apesar de não ter recebido nenhum lance, houve 505 visitas no site da leiloeira, consultando sobre o bem.

Para os nanuquqenses, a área ofertada é considerada com área de preservação permanente. Porém na descrição, a leiloeira intitulou o bem como Prédio Comercial de 3564m² desocupado no Centro de Nanuque/MG.

IMÓVEL QUE PODE PERTENCER A NANUQUE NÃO RECEBE LANCE EM LEILÃO

Lei nº 425 de 1968, que denominou de Praça João Pinheiro, área que a Cemig queria vender.

O terreno foi, através da Lei Municipal nº 425 de 1968, implantado a Praça João Pinheiro, com a denominação dada pelo prefeito Geraldo Romano. Porém, no ano de 1970, a Câmara Municipal autorizou através da Lei nº 491/70, o Executivo Municipal, a vender a praça para uma empresa, com a finalidade de ser utilizada no serviço de energia elétrica. 

IMÓVEL QUE PODE PERTENCER A NANUQUE NÃO RECEBE LANCE EM LEILÃO

Lei nº 491 de 1970, autorizando venda de área para ser utilizada em serviços de energia elétrica.

Para um especialista consultado pelo EM TEMPO, a finalidade do objeto foi superada, cabendo o município buscar meios para reverter o patrimônio. 

Como a CEMIG, não tem portas abertas em Nanuque e seus serviços são totalmente terceirizados, não mantendo nenhum funcionário na cidade e não havendo mais interesse da empresa pelo local, o Município de Nanuque, tem o poder de buscar a devolução do imóvel, onde pode ser retornado sua primeira finalidade, Praça João Pinheiro, oferecendo a população uma área para práticas esportivas.