Quase todos os vereadores de Nanuque estão de casa nova para disputar a eleição municipal de outubro. Levantamento feito pela reportagem diretamente com parlamentares e com interlocutores do Legislativo mostra que dez dos 13 políticos da Câmara Municipal trocaram de legenda. A maior bancada ficou por conta do Republicanos (10), com três vereadores. 

A maioria dos parlamentares já havia definido pela mudança partidária dias antes da data final. Mas o último dia ainda reservou movimentações nos bastidores. O vereador Sidnei do Frisa e Fabinho do Zarú era carta fora do baralho do Cidadania, sobretudo após a agremiação não garantir suas permanências na legenda. No Eleito pelo partido por dois mandatos, Sidnei negociou a ida para o PL, mas terminou mesmo no Partido Socialista Brasileiro (PSB), enquanto Fabinho arrumou mala para o Progressista (11).

Câmara Municipal de Nanuque - Foto: Divulgação

Os partidos liderados pelo prefeito Gilson Coleta, Republicanos e Progressistas, filiou cinco vereadores em suas legendas. No Republicanos (10), entraram Elienis, que migrarou do União Brasil e Frank Garcia que foi eleito pelo Avante. Já o Progressistas (11), recebeu os vereadores Zezinho Medina, Fabinho do Zaru e Jesualdo Damascena, antes do Podemos, Cidadania e União Brasil, respectivamente.

Outra definição para a última hora partiu dos vereadores Gigi e Geú, este hoje no comando do Legislativo Municipal, que rumaram para o Partido Verde, onde seguirá fileiras junto ao PT, já que os mesmo fazem parte da Federação Brasil da Esperança.

O Partido Liberal (PL), abriu as portas para receber o vereador Lozinho, que foi eleito pelo PROS, porém o partido fez fusão com o Solidariedade, onde em Nanuque tinha quatro vereadores. Hoje o Solidariedade, manteve os vereadores Zé Osvaldo e Djalma. Outro nome que abandonou o Solidariedade foi o vereador Bruno Salomão, que filiou no PSDB, conforme apurou o EM TEMPO.

Em conversa com um analista político, os partidos comandados pelo executivo, ficou pesada para quem tenta uma vaga na Câmara Municipal, o Partido dos Trabalhadores caminha com o mesmo sentimento. “Se ficou definido essas situações, o partidos Republicanos, Progressista e PT, são considerados peso pesado na eleição proporcional, podendo cada um eleger dois vereadores, podendo deixar os que não tem mandato preocupados. Outro partido com nomes fortes que vejo hoje é o Solidariedade, no comando do vice-prefeito Gilmar Alemão, com dois vereadores e outros nomes que já provaram ser competentes na eleição”, definiu.

Como ficaram os partidos políticos antes e depois da janela partidária, conforme apurou o EM TEMPO.

Foto de capa: Divulgação