A demanda pontual de frigoríficos de menor escala, que operam “das mãos para boca”, tem contribuído para sustentar os preços da arroba do boi gordo, reduzindo a margem de manobra das grandes indústrias nas negociações com os pecuaristas, informam os analistas da Agrifatto.
Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 7/8 pela Agrifatto; clique AQUI.
Por sua vez, os frigoríficos maiores mantêm escalas de abate relativamente confortáveis, garantidas principalmente por contratos a termo e parcerias com confinadores de maior capacidade, acrescenta a a consultoria.
Pela apuração da Agrifatto, nesta quinta-feira (7/8), os 3 das 17 praças monitoradas diariamente registraram aumento nos preços da arroba: Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro; nas regiões, as cotações não sofreram alteração.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na praça de São Paulo, os compradores não estão conseguindo alongar as escalas de abate e as trabalham dia após dia.
Com isso, de acordo com apuração da Scot, o boi gordo “comum” e o “boi China” tiveram acréscimo de R$ 2/@ nesta quinta-feira, para R$ 307/@ e R$ 312/@, respectivamente.
Ainda no mercado paulista, a novilha gorda subiu R$ 3/@, fechando o dia em R$ 290/@, enquanto o preço da vaca terminada ficou estável, em R$ 278/@.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo recuaram pelo segundo dia seguido na sessão de quarta-feira (6/8) da B3. O papel com vencimento em outubro/25, pico da entressafra, fechou cotado a R$ 331/, com baixa de 1% no comparativo diário.