O deputado federal Eros Biondini (PL-MG) votou contra o projeto de lei antifacção (PL 1.984/2011), que endurece penas para organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho. A votação do texto-base ocorreu na noite desta terça-feira, 18 de novembro de 2025, na Câmara dos Deputados, e o projeto foi aprovado por 370 votos a favor, 110 contra e 3 abstenções.

Deputado Eros Biondini na tribuna da Câmara dos Deputados - Foto: divulgação
Biondini e João Carlos Bacelar (PL-BA) foram os únicos parlamentares do Partido Liberal a se posicionar contra a proposta, apesar do amplo apoio dentro da própria sigla. Em Minas Gerais, o mineiro foi o único deputado de direita a votar “não”. Entre os representantes do estado, 38 votaram a favor, enquanto 13 foram contrários e 2 não registraram voto. O texto segue agora para o Senado.
A votação também expôs divergências internas em algumas bancadas mineiras. No Avante, apenas André Janones votou contra, destoando dos quatro colegas que apoiaram o projeto. No PDT, houve novo contraste: enquanto Mário Heringer votou a favor, Duda Salabert rejeitou a proposta, ilustrando a diversidade interna da legenda no estado.
De maneira geral, a bancada de Minas acompanhou a maioria do plenário, com apoio massivo ao endurecimento das regras contra facções criminosas. Parlamentares de PL, PSD, Avante, Republicanos, PP e PRD votaram majoritariamente a favor, enquanto deputados do PT e do PSOL se posicionaram contra.
“Votou errado”, diz deputado
No PL, que registrou nove votos pelo “sim”, apenas Eros Biondini votou “não”. Após a sessão, o deputado afirmou que o voto contrário foi um erro, causado por instabilidade de conexão de internet enquanto estava em trânsito.
“Sou totalmente a favor de classificar esses narcoterroristas como terroristas no Brasil. Corrigi através de ofício o meu voto por estar em trânsito e ter me confundido ao teclar”, declarou nas redes sociais.





