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VARÍOLA DOS MACACOS – OITO CASOS SUSPEITOS EM NANUQUE

Secretaria de Saúde enviou material à Funed em Belo Horizonte

VARÍOLA DOS MACACOS – OITO CASOS SUSPEITOS EM NANUQUE
Por: Salvador Lima
postado em 19 de setembro de 2024

A notícia dando conta de que Nanuque possui oito pessoas suspeitas de portarem a doença varíola dos macacos preocupou a população local. Também conhecida como Monkeypox, a varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que também pode contaminar humanos. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus. Existem dois tipos já identificados: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é mais leve, autolimitada e não exige tratamento.

Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves. De forma geral, os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão, além de lesões na pele, similares às da catapora, que se iniciam no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fonte de infecção nos casos já identificados da varíola dos macacos ainda não foi confirmada. No entanto, a comunidade científica já identificou que a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com fluidos de pessoas ou animais infectados ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis e, até mesmo, pelo consumo de carne malcozida de animais infectados e/ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.

VARÍOLA DOS MACACOS – OITO CASOS SUSPEITOS EM NANUQUE

Em comunicado oficial, a Secretaria de Saúde de Nanuque confirmou a existência dos oito casos suspeitos. O secretário de Saúde, Ricardo Viana, contou que o setor de epidemiologia já encaminhou material colhido para análise no laboratório estadual da Funed – Fundação Ezequiel Dias.

Alda Câmara Rodrigues contou que os casos foram detectados no dia 11 último quando o hospital atendeu os pacientes com lesões suspeitas. Por conta disso, a coleta do material foi feita e enviada a Belo Horizonte. Ela disse ainda que não há previsão para sair o resultado dos exames.

Imagem: Divulgação